A experiência acumulada por Tiago não vai ajudar apenas os jogadores mais jovens dentro campo. Na hora do regresso, após quatro anos de ausência, o médio reconheceu o erro quando informou da indisponibilidade para continuar a representar Portugal, sentindo agora que o seu exemplo pode ajudar os outros a perceber o que representa a Seleção Nacional.
"Estou muito feliz... naquele momento sentia que não podia dar nada à Seleção. Sentia-me em baixo. Agora sinto precisamente o contrario, desde logo, uma alegria imensa a jogar futebol. E o mais bonito para um jogador é estar na Seleção", começou por dizer Tiago, revelando:
"Arrependo-me de ter mandado aquele faxe, apesar de naquele momento pensar que se calhar seria o ponto final para mim. Na altura senti que era melhor dar lugar aos mais jovens, mas eu também precisava de uma pausa, de respirar um pouco. Felizmente essa pausa não foi definitiva. Por isso digo, há momentos em que sentimos uma quebra e necessidade de descansar, mas mandar um faxe não é a melhor opção. Agora, sinto-me como criança que está aqui pela primeira vez."
"O bichinho sempre esteve aqui dentro e chegou o momento em que senti que a decisão de enviar um faxe é algo que nenhum jogador deve fazer. A nossa seleção está sempre dentro de nós e quando surgiu o momento em que as portas se abriram, quis ajudar", acrescentou o médio do Atlético Madrid, admitindo a importância de regressar numa altura em que arranca um novo ciclo na Seleção Nacional, a nível competitivo e com um novo selecionador, Fernando Santos:
"As portas foram fechadas por mim, mas senti que para voltar precisava que as abrissem um pouco. É importante começar desde o início. Não me iria sentir bem ao dizer o que sentia no final a temporada passada. Não queria que toda a gente pensasse que vinha só para jogar o Mundial. Mas já nessa altura me sentia com vontade de regressar. Lá está, enviar o faxe foi um erro. Agora, abriu-se uma porta com entrada de um novo selecionador, que perguntou-se se estaria disponível e eu disse que sim."
"Não é fácil estar aqui hoje depois de ter dito que era melhor não voltar. Por variadíssimos motivos. Não é fácil voltar atrás, por isso, nunca devemos fechar a porta. Deixo aqui o meu exemplo aos meus colegas", reforçou, para depois, comentando também a situação de Ricardo Carvalho, sublinhar: "É um voltar a casa. Ele está a viver o mesmo que eu. Sabemos que não temos um longo futuro na Seleção, mas queremos ter um presente forte."
"Estou num bom momento, mas não sei como trabalha o 'mister' e não estou a pensar se vou ser titular ou não", adiantou ainda Tiago, em resposta às insistentes perguntas sobre os contornos do seu regresso à Seleção.
"Falei com Fernando Santos por telefone e ele disse-me que para ele a idade não contava, que queria ter todos os portugueses disponíveis e eu respondi-lhe que estava disponível e que seria um prazer voltar", esclareceu, para depois especificar que falou "várias vezes com Paulo Bento. Mas foi na mesma altura, quando me sentia cansado, a precisar de estar com a família e de mais dias de folga. O grupo que estava era ótimo e achei que ninguém iria sentir a minha falta, que podia desaparecer sem ninguém dar por isso."
"Agora, temos um grupo cada vez mais jovem e, talvez por isso, o 'mister' quer contar com alguns mais experientes. Numa Seleção, e num clube, faz falta essa mescla entre juventude e experiência. Vamos começar a construir um grupo forte, com objetivo de estar no Europeu. Temos de começar a ganhar jogos já na terça-feira", afirmou, referindo-se à partida diante da Dinamarca (14 de outubro), referente à qualificação para o Euro'2016.
"Estou muito feliz... naquele momento sentia que não podia dar nada à Seleção. Sentia-me em baixo. Agora sinto precisamente o contrario, desde logo, uma alegria imensa a jogar futebol. E o mais bonito para um jogador é estar na Seleção", começou por dizer Tiago, revelando:
"Arrependo-me de ter mandado aquele faxe, apesar de naquele momento pensar que se calhar seria o ponto final para mim. Na altura senti que era melhor dar lugar aos mais jovens, mas eu também precisava de uma pausa, de respirar um pouco. Felizmente essa pausa não foi definitiva. Por isso digo, há momentos em que sentimos uma quebra e necessidade de descansar, mas mandar um faxe não é a melhor opção. Agora, sinto-me como criança que está aqui pela primeira vez."
"O bichinho sempre esteve aqui dentro e chegou o momento em que senti que a decisão de enviar um faxe é algo que nenhum jogador deve fazer. A nossa seleção está sempre dentro de nós e quando surgiu o momento em que as portas se abriram, quis ajudar", acrescentou o médio do Atlético Madrid, admitindo a importância de regressar numa altura em que arranca um novo ciclo na Seleção Nacional, a nível competitivo e com um novo selecionador, Fernando Santos:
"As portas foram fechadas por mim, mas senti que para voltar precisava que as abrissem um pouco. É importante começar desde o início. Não me iria sentir bem ao dizer o que sentia no final a temporada passada. Não queria que toda a gente pensasse que vinha só para jogar o Mundial. Mas já nessa altura me sentia com vontade de regressar. Lá está, enviar o faxe foi um erro. Agora, abriu-se uma porta com entrada de um novo selecionador, que perguntou-se se estaria disponível e eu disse que sim."
"Não é fácil estar aqui hoje depois de ter dito que era melhor não voltar. Por variadíssimos motivos. Não é fácil voltar atrás, por isso, nunca devemos fechar a porta. Deixo aqui o meu exemplo aos meus colegas", reforçou, para depois, comentando também a situação de Ricardo Carvalho, sublinhar: "É um voltar a casa. Ele está a viver o mesmo que eu. Sabemos que não temos um longo futuro na Seleção, mas queremos ter um presente forte."
"Estou num bom momento, mas não sei como trabalha o 'mister' e não estou a pensar se vou ser titular ou não", adiantou ainda Tiago, em resposta às insistentes perguntas sobre os contornos do seu regresso à Seleção.
"Falei com Fernando Santos por telefone e ele disse-me que para ele a idade não contava, que queria ter todos os portugueses disponíveis e eu respondi-lhe que estava disponível e que seria um prazer voltar", esclareceu, para depois especificar que falou "várias vezes com Paulo Bento. Mas foi na mesma altura, quando me sentia cansado, a precisar de estar com a família e de mais dias de folga. O grupo que estava era ótimo e achei que ninguém iria sentir a minha falta, que podia desaparecer sem ninguém dar por isso."
"Agora, temos um grupo cada vez mais jovem e, talvez por isso, o 'mister' quer contar com alguns mais experientes. Numa Seleção, e num clube, faz falta essa mescla entre juventude e experiência. Vamos começar a construir um grupo forte, com objetivo de estar no Europeu. Temos de começar a ganhar jogos já na terça-feira", afirmou, referindo-se à partida diante da Dinamarca (14 de outubro), referente à qualificação para o Euro'2016.
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