Na conferência de imprensa após o duelo com Marrocos, Fernando Santos voltou a falar das dificuldades no controlo do jogo.
«Marrocos é uma equipa de muita qualidade, com jogadores de bom corte técnico, fortes e possantes. Entrámos bem, pressionámos, ganhámos duelos e fizemos golo, que era o mais difícil. Depois não conseguimos pressionar e para ter posse de bola é preciso criar dinâmicas. Aconteceu o mesmo no jogo com Espanha – a equipa começa a não ter pulmão. Era preciso bloquear o jogo do adversário e equilibrar. Ao intervalo falei com os jogadores, voltámos a entrar bem na segunda parte, mas lentamente fomos perdendo bolas e dinâmica. Há muita pressão e ansiedade, é um jogo do Campeonato do Mundo. É preciso louvar Marrocos, estivemos bem defensivamente, mas é preciso mais que isto – temos de elevar a fasquia», referiu.
Apuramento para os oitavos de final: «Nada está decidido. Independentemente do que acontecer no Espanha-Irão, tudo se vai decidir na última jornada. Vamos preparar bem o jogo com o Irão.
Superioridade de Marrocos: «Fez um excelente jogo. As equipas nunca jogam sozinhas e Marrocos condicionou bem Portugal. É um resultado injusto para Marrocos, admito. Mas no futebol é assim - quem marca ganha. Não estou satisfeito com a exibição da minha equipa.»
Erro de arbitragem e alegado penalty contra Portugal: «Nesse lance quem empurrou Pepe foi um jogador de Marrocos. A primeira falta é de um jogador de Marrocos.»
Chegar à final: «Mais importante é o jogo com o Irão, tentar vencer e passar a fase de grupos. A partir daí, e o tudo ou nada. Passando esta fase, respondo a essas perguntas.»
Favoritos: «Nenhuma equipa joga sozinha, isso não existe em futebol. Hoje todas as equipas trabalham muito bem e, do outro lado, há sempre equipas que criam problemas.»
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