sábado, 9 de junho de 2012


Paulo Bento (foto ASF)
«Não fomos em nada inferiores à Alemanha» - Paulo Bento.

Paulo Bento atribui a derrota pela margem mínima com a Alemanha à falta de eficácia e também de alguma sorte de Portugal no jogo de estreia no Europeu.


«A eficácia é um fator cada fez mais determinante em jogos muito equilibrados como o de hoje, praticamente durante 90 minutos. A Alemanha teve mais domínio na primeira parte, nós não estivemos tão eficazes na forma como saímos para o ataque, não conseguimos ligar o primeiro passe e daí a nossa transição ofensiva na primeira parte não ser muito forte. Mesmo assim, acabámos por construir a situação mais flagrante, num lance de bola parada», comentou o selecionador nacional, ouvido pela RTP 1.


«Na segunda parte tentámos corrigir algumas coisas, entrámos bem, tínhamos o jogo controlado e até algum domínio. Acabámos por sofrer um golo num lance um pouco fortuito, num ressalto de bola que impediu o Pepe de intervir, quando estava em boa posição para o poder fazer», lamentou, enaltecendo a «extraordinária reação» ao golo de Mario Gomez.


Questionado se Portugal poderia ter arriscado mais cedo na tentativa de chegar ao golo, Paulo Bento respondeu: «Não me parece uma questão de risco, a nossa estratégia não mudou da primeira para a segunda parte. Tivemos foi um pouco mais de acerto na construção do nosso jogo. Saímos melhor para situações de contra-ataque e de ataque rápido».


«Mesmo após o golo dominámos o jogo, não permitimos que a Alemanha transitasse com grande perigo. À exceção de um ou outro cruzamento, não nos criou praticamente nenhuma oportunidade», destacou, considerando que «resultado de todo injusto» para a equipa das quinas.


«A falta de eficácia e também de alguma sorte acaba por nos penalizar e quem fica com os três pontos é a Alemanha», rematou.

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